Jornal DIÁRIO DO NORDESTE
Domingo - 27-11-2005
Fortaleza - Ceará - Brasil
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Relaxe dentro da água
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Núcleo de Atenção Médico Integrada da Unifor realiza atendimento multidisciplinar com educadores físicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais Moisés Rodrigues de Oliveira sofreu,
há pouco mais de um ano, um acidente de moto. Além de ter recebido uma pancada na
cabeça, ficou com a parte motora comprometida e chegou a permanecer por meses em cadeira
de rodas. Hoje, Moisés comemora seu franco restabelecimento e credita seu bem-estar atual
ao tratamento que vem realizando no Núcleo de Atenção Médico Integrada, da
Universidade de Fortaleza, ao longo deste período. |
Já consegui até subir de novo na moto, anuncia orgulhoso, embora com a reprovação total dos profissionais do NAMI que o acompanham, como o educador físico, especialista em atividade motora adaptada e mestre em educação especial, Vicente Cristino Matias e a fonoaudióloga Rafaela Frota.
Moisés não conseguia andar; havia também perdido o movimento dos dos braços e mãos (agora, ele já pode quase fechá-las de novo). O professor Vicente esclarece que a equipe multidisciplinar, responsável pelos tratamentos, acompanhamento e orientação dos concludentes dos cursos de saúde da Unifor - a partir desses pacientes que passam pelo NAMI - é constituída por profissionais das áreas fisioterapia, terapia ocupacional, educação física e fonoaudiologia. Marcos Brasil, professor da disciplina
de atividade física para portadores de necessidades especiais e educação física
adaptada, afirma que essas atividades comportam jogos e brincadeiras adaptadas. Dentre
elas, ocorrem também as dentro da água, sobretudo em temperaturas mais elevadas (em
média, 32 graus centígrados), extremamente prazerosas e promotoras de uma rápida
reabilitação músculo-articular. |
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Dentre os pacientes com necessidades especiais, que inclui problemas motores, a Educação Física realiza práticas desportivas, assim como o acompanhamento em hospital psiquiátrico e na Sociedade de Assistência aos Cegos. Muitos desses portadores se empolgam e acabam se tornando atletas paraolímpicos.
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De acordo com Vicente
Matias, a reabilitação é o primeiro passo. Após a avaliação médica inicial, o
paciente é encaminhado à fisioterapia e a terapia ocupacional. Prosseguem na atividade
física e fonoaudiológica dentro de uma piscina térmica. Uma vez reabilitados, podem
praticar natação (os que possuem necessidades especiais também) em piscina normal. Se
desejarem competir, acabam virando atletas paraolímpicos, podendo inclusive participar de
campeonatos. |
Ságila Welen Moura, de sete meses, fica às gargalhadas quando entra dentro da água e brinca com os profissionais. Sua mãe, Maria Fabíola de Moura conta que, como a bebê foi prematura e nasceu com o esterno mais internalizado, iniciou, por recomendação médica, logo o tratamento. O resultado é observado quando Ságila sai de dentro da água e vai para os braços da mãe, para uma boa mamada. |
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SERVIÇO: Núcleo de Atenção Médico Integrada da Unifor. Informações: (85) 3477.3624.
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