Filiação: Gambettá Bruno e
Francisca da Silva Bruno
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ARQUIMEDES BRUNO
Filiação: Gambettá Bruno e
Francisca da Silva Bruno
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- Batizado em 18 de fevereiro de 1912 pelo Padre João Carlos
Augusto, no Patrocínio, de licença do Vigário Mons. Dantas.
- Nº 25 dos matriculados, em 1924, no Seminário de Fortaleza.
- Entrou a 11-02-1929 e ordenou-se em 30-11-1934.
- Assistente do Circulo Operários dos Trabalhadores Católicos S.José, 3
de março de 1935 - 41.
- Lente do Seminário, 1934 a 1941.
- Co-Diretor "Ginásio do Fortaleza", 15 de novembro de 1939 - 1941.
- Lente do Liceu, 1938 - 1941.
- Capelão do estabelecimento de N. S. de Lourdes, março a dezembro de 1935.
- Vigário substituto de S.Terezinha (S.João de Tauape), dezembro de 1934 a janeiro de
1935.
- Em curta estada no Pará, paroquiou a Catedral em 1935 (ocasião do retorno).
- Capelão da Piedade até a transferência da sede paroquial.
- Vigário substituto do Patrocínio, Morada Nova-CE.
- Capelão do Hospital Central da Polícia, 1940 - 1941.
- Secretário das Conferencias Eclesiástica.
- Secretário da União do Clero.
- Notário do Tribunal Eclesiástico, 1941.
- É o capelão de S.Jorge (Esquadrão de Cavalaria e Hospital da Polícia Militar).
- Ajudou a fundar a Sociedade de Assistência aos Cegos - SAC em 1942 - Fortaleza-Ceará.
- Primeiro Presidente da Sociedade de Assistência aos Cegos - SAC de 1942 até 1946 -
Fortaleza-Ceará.
- Em 1944, participou da criação do Instituto do Câncer do Ceará. Prestava auxílio
religioso e confortava os doentes com seus sermões e palavras de esperança.
- Na época da revolução (1964) exilou-se, voluntariamente na França, deixou o
sacerdócio e passou a ser o Professor Arquimedes Bruno.
- Vivendo na França veio a casar-se com uma francesa e faleceu no final do ano de 2002
aos 91 anos.
O escritor Blanchard Girão escreveu sobre Arquimedes Bruno em seu livro
SOCIEDADE DE ASSISTÊNCIA AOS CEGOS
60 ANOS
ENSINANDO A VER O MUNDO
lançado em 19 de setembro de 2002
Tal como consta dos Evangelhos,
no princípio prevaleceu o verbo. Um verbo forte, empolgante, convincente, apaixonante. O
verbo daquele que, em sua época, era tido merecidamente como o maior orador sacro do
Ceará. Sem favor, um dos mais brilhantes do País.
Foi do padre Arquimedes Bruno a chama inicial que redundou na
criação da Sociedade de Assistência aos Cegos. Logo encontrou em Hélio Góes Ferreira
o seu braço direito. Os dois alavancaram a generosa idéia.
Todavia, coube a Arquimedes Bruno a missão evangélica de atrair
e convencer apóstolos para a causa. Com sua palavra flamejante, ele foi abrindo os olhos
da sociedade de Fortaleza para a necessidade de assistir aos que viviam da caridade
pública, humilhando-se e envergonhando a própria comunidade.
Fortaleza dos anos 40 procurava saber por onde andava celebrando
o jovem padre Arquimedes Bruno. Suas missas ganhavam crescente comparecimento de fiéis,
tomados de arrebatamento pelos seus sermões. E em cada oportunidade, Arquimedes, bom
marqueteiro (e nem se conhecia então este vocábulo) vendia sua magnânima e
resplandecente opinião sobre um tema normalmente aberto ao sentimento solidário do povo.
A SAC teve seus primeiros passos amparados nas homilias do
notável orador. Fez-se acreditar da nobreza de seu ideal, mostrou que a cidade não
poderia continuar a conviver com a triste paisagem daqueles infelizes, arrastados por
guias ou sentados nas calçadas, uma bacia à frente, a implorar a caridade pública.
O pensamento apoiado na palavra
empolgante de Arquimedes Bruno assegurou o vacilante caminhar da infante associação
filantrópica.
Isso acontecia naquele distante ano de 1942. Arquimedes Bruno
estava na beleza dos seus 30 anos. Hoje, aos 90, ele pode espreitar, da França distante
que o acolheu na hora em que quiseram esmagá-lo em sua terra, a grandiosidade e o alcance
social da obra que concedeu e ajudou com sua palavra de fogo.
HOMENAGEM AO PROFESSOR ARQUIMEDES BRUNO O PRIMEIRO PRESIDENTE DA SOCIEDADE DE ASSISTÊNCIA AOS CEGOS - SAC
EM 24 DE OUTUBRO DE 1997
Descerramento da placa em homenagem por ocasião da visita do Prof. Arquimedes Bruno a Sociedade de Assistência aos Cegos |
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A Placa |
O discurso |
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As homenagens |
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