JOSÉ ESMERALDINO DE VASCONCELOS
Filiação: - Antonio Galvino de Vasconcelos - Maria Branca Esmeralda de Vasconcelos Dados Pessoais: |
Formação Educacional:
- Curso primário com professor particular até aos 18 anos.
- Em 1936 perdeu a visão e em 1939 (março) passou a freqüentar o curso propedêutico da
Escola de Comércio D. José como ouvinte.
Formação Profissional:
Cargo ou Função: Professor
Exercício: Instituto de Cegos do Ceará
Nomeação: 06 /02 /1953 - D.O.: 10 / 02 /1953 - Assumiu: 08 /01 /1954
Dados Biográficos:
- Quando em 19 de setembro de 1943, inaugurava-se em Fortaleza a Casa dos Cegos dos
Cegos do Ceará, foi admitido como professor, onde exerceu o magistério até 05 de
outubro de 1973, entrando em gozo de licença para tratamento de saúde.
- Em 1944 escreveu o Hino do Instituto dos Cegos Dr. Hélio Góes Ferreira (letra e
música).
- A 14 de abril de 1951, recebeu no Conservatório Alberto Nepomuceno em Fortaleza, o
certificado de Teoria e Solfejo.
- No dia 13 de dezembro de 1952 recebeu no Instituto Benjamin Constant na Guanabara,
certificado de Curso de Especialização para Cegos com duração de 3 meses.
- A 08 de janeiro de 1954 foi nomeado pelo então Governador do Ceará Dr. Raul Barbosa,
Professor do Instituto de Cegos do Ceará (outrora Casa dos Cegos do Ceará).
- No dia 01 de setembro de 1955 fundou o Educandário Padre Anchieta estabelecimento de
ensino primário para videntes e no dia 01 de setembro de 1957 inaugurou a sede própria
desta escola que foi extinta em novembro de 1972 por circunstâncias alheias à vontade de
seu diretor, através de ação judicial.
- Publicou em 1954 o livro "LUZ DOS MEUS OLHOS" numa edição de 1.000
exemplares e colaborou com os Diários Associados durante dois anos como cronista amador
incrementando os Círculos de Pais Mestres.
EU SOU FELIZ
( PROF. ESMERALDINO)
Eu sou feliz porque a escuridão
Que me privou da luz material
Veio atuar na vida espiritual
Dando-me luz e paz ao coração
Feliz eu sou porque vou desde então
Alimentando sempre um ideal
Que me conduz na vida habitual
Como final da minha aspiração
Feliz sou eu porque, não tendo medo,
Lanço-me a treva e galgo de investida,
Por sobre os pontos deslizando o dedo.
Eu sou feliz, enfim, porque não vejo
Quem possa assim passar por esta vida
Sem sufocar no peito algum desejo.
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