Jornal O POVO
Segunda-feira - 30-04-2007
Fortaleza - Ceará - Brasil
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Associação busca soluções
A presidente da Associação Médica Cearense (AMC), a ginecologista Marjorie Mota,
afirma que o problema da insegurança em clínicas médicas não é de hoje. "A
insegurança atinge, de forma geral, a casa baixa (clínicas que funcionam em
prédios de andar térreo). Por mais que se instale o sistema eletrônico de
segurança, você não tem como saber quem está em sua clínica. Mesmo com esse
sistema, muitos médicos estão se mudando. Além disso, os clientes têm medo de
estar na clínica, de serem abordados ou de ter o carro assaltado", alega.
"Após a morte do doutor Waldo (Pessoa), a AMC passou a lidar com o
assunto de segurança mais de perto. Comunicamos o fato às autoridades para que
tomassem alguma providência. O projeto de ações das patrulhas de bairro é uma
idéia muito boa. Agora tem de ter mobilização da sociedade. A violência é uma
doença social que tem de ser combatida. Tem de sensibilizar o governo de que a
educação é a base de tudo", argumenta.
Para a presidente da AMC, a
sensação de insegurança está fazendo com que os médicos passem cada vez mais a
ocupar os mesmos espaços. A tendência, segundo ela, pode ser irreversível. "Por
questão de segurança, estão sendo criadas minicomunidades de médicos,
minialphavilles. É uma opção mais segura, mas uma clínica em casa é mais bonita,
mais agradável".
Nota de esclarecimento:
O Médico Waldo Pessoa era Presidente da Sociedade de Assistência aos Cegos - SAC
na época que foi brutalmente assassinado.
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