Você já se imaginou um deficiente? Ou até mesmo conviveu com alguém portador de deficiência? Imagine as dificuldades encontradas por essas pessoas; é difícil, não é? Pois foi essa maneira que encontramos para ajudá-lo a entender a vida de uma criança especial; pois, é para elas que dedicamos o nosso maior amor, carinho e a mais alta atenção. São elas futuros adultos especiais, prontos à ultrapassar barreiras e obstáculos no decorrer de suas vidas.
    Nesta edição encontrem-se. Mas não só para você e sim, também para nossos amigos; pois, através de informes sobre evolução do mundo, procuramos através destes fazê-los acreditar que amanhã teremos um mundo novo, com certeza.

Aurinete Aguiar de Oliveira
Professora do Instituto de Cegos Dr. Hélio Góes Ferreira

Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que
a todos assegure o ensejo de trabalho,
que dê futuro à juventude e segurança à velhice.
Charles Chaplin

Trocando as bolas

    Quando um deficiente chega à sala de aula regular, seu problema geralmente já foi identificado antes. Pais, professores e orientadores pedagógicos estão informados a respeito e articulam modos de incluir a criança na escola.
    Certos problemas, porém, só se manifestam quando o aluno já está na escola, e muitas vezes são confundidos com preguiça, indisciplina ou desinteresse. Portanto, é bom ficar atento: esses alunos podem ser portadores de distúrbios de aprendizagem - há uma gama enorme deles, bem como grande variação de grau. De um modo geral, são denominados disléxicos.
    Segundo a Associação Brasileira de Dislexia, os alunos com distúrbios de aprendizagem podem ter dificuldades com a leitura, a ortografia, a escrita, a Matemática e a resolução de problemas. Além disso, muitos podem ter dificuldades de percepção ou de fala.
    Curiosamente, qualquer dessas características ou a combinação delas pode esconder as habilidades e a inteligência de um gênio. Esses problemas são de natureza neurológica e na maioria das vezes incuráveis. Mas eles têm solução: desenvolver estratégias que capitalizem o ponto forte do aluno e compensem suas deficiências específicas.
    A compreensão e a retenção da matéria dada em classe acontecem quando há clareza, repetição, variedade e flexibilidade no modo de ensinar.
    Se você suspeitar que um aluno seu apresenta um distúrbio de aprendizagem, não tente adivinhar ou diagnosticar. Entre em contato com a orientadora e converse com os pais para que encaminhem o caso para um fonoaudiólogo.

Nova Escola Jun. 99.

O amor é paciente, é bondoso,
    o amor não arde em ciúmes,
       não se orgulha, não é soberbo.
                Coríntios 13-04.

    O teatro é uma das expressões artísticas mais antigas da humanidade. A palavra vem do grego THEATRON, que se refere a um gênero de arte e também à casa ou edifício onde são apresentados os espetáculos.
    Os gregos levam a fama de serem os "pais" do teatro, mas bem antes deles, o homem já exercia essa forma - os atores - representam histórias que são assistidas por outras - platéia. Os antigos egípcios valiam-se da dramatização para finalidades religiosas: homenageavam seus deuses, Osíris e Íris. Na china eram apresentados por mímicas e acrobacias; os atores pintavam seus rostos, cada cor tinha um significado: o branco - traição, o azul - coragem, o preto - lealdade.

Dr. Eco e Companhia - Ano 3º Nº 21 - Março de 98

    Um estudo feito pelo Ibama em parceria com o Fundo Mundial para a Natureza (WWF) mostra que o governo brasileiro dedica cuidado desigual à Amazônia. As reservas ecológicas concentram-se em certas áreas, mas escasseiam em outras igualmente importantes. Um exemplo de desmazelo são as várzeas de Gurupá, perto da foz do Rio Amazonas. Não há nenhum parque florestal a proteger esse ecossistema. A floresta entre os rios Xingu e Tocantins é a mais devastada. Lá se encontram 30 tipos diferentes de vegetação. Mas só cinco deles recebem proteção. O estudo também é útil para mostrar a heterogeneidade do verde: a Amazônia se divide em 23 regiões com vegetação e fauna características. Algumas são enormes, como a situada entre os rios Madeira e Tapajós.

Revista Época

Somos Assim...

    Gosto muito da minha professora; também gosto da computação, do grupinho com a tia Beth e da Sala de Leitura.
    Vanessa - 4ª Série

    Minha sala de aula é muito divertida. O que mais gosto de fazer é ir para a computação por causa da paciência do professor Paulo. Gosto dos trabalhos da sala de leitura, do grupinho com a tia Beth e da educação Física.
    Carlos Eduardo - 4ª Série

    A sala da 4ª Série é muito legal. Gosto da tia Áurea porque ela é muito criativa; criou o dominó para trabalhar com a multiplicação. As aulas são muito divertidas e criativas.
    A 4ª série talvez seja a melhor sala do Instituto.
    Carlos A. P. Viana - 4ª Série

    Sala de aula quer dizer lugar onde aprendemos, e aprender com a professora Áurea tem sido muito bom, não só ler e escrever, mas sua capacidade e competência tem nos ensinado muito.
    Jander Bezerra - 4ª Série

Para Refletir

    Goste muito de você:
        seja, você mesmo, seu melhor amigo.
    Tenha clareza em seus objetivos.
    Há sempre um motivo para viver:
        tenha-o presente em todos os momentos.
    Viva, com toda intensidade, o DIA DE HOJE:
        este é o único que lhe pertence.
    Vigie corretamente seus pensamentos:
        não permita que a tristeza e o pessimismo se instalem em você.
    Procure compreender-se, nos reais limites de suas capacidades, na serena aceitação de seus defeitos.
    Tenha coragem para agir.
    O medo paralisa você e o impede de crescer.
    Confie em si mesmo, lembrando sempre que você é capaz de vencer na exata medida em que acreditar na vitória.
    Mantenha viva a chama do entusiasmo:
        alimente sentimentos de autoconfiança, de êxito e realização.
    Ame e deixe-se amar:
        no sentido profundo do amor descobrirá o segredo da felicidade.
    Tenha fé em Deus:
    Somente ELE será a força para transcender as limitações terrenas, a razão última que dará pleno sentido à sua vida.

Trecho retirado do livro "Resta sempre uma esperança".

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